RBE e PTE em reunião no Algarve

No dia 9 de Dezembro realizou-se uma reunião no Algarve dos professores bibliotecários e coordenadores das Equipas do Plano Tecnológico a nível de escola com a Coordenadora do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares, Dr.ª Teresa Calçada e que teve ainda a presença do Director Regional de Educação do Algarve. Esta reunião insere-se num conjunto de reuniões promovidas pela RBE, por Direcções Regionais de Educação, marcando o início de um período de trabalho a 4 anos nas bibliotecas escolares.

Do discurso da Drª Teresa Calçada ficaram algumas ideias fortes para a actividade do professor bibliotecário que a seguir se indicam de forma livre.
As bibliotecas sempre existiram para conter e disponibilizar recursos para favorecer e criar leitores, sendo uma fonte de socialização do saber e da cultura. E enquanto tiverem utilizadores continuarão a existir. A missão do bibliotecário é tornar a biblioteca útil, criar leitores.
Na biblioteca habita o espírito dos deuses, ou seja os melhores homens da cultura através de documentos.
Nada do que difunde, produz e questiona conhecimento pode ficar longe da actividade do professor-bibliotecário.

Os desafios que se colocam ao professor-bibliotecário situam-se a diversos níveis:
  • Liderança na afirmação da biblioteca enquanto equipamento escolar, sendo um líder e um gestor com uma responsabilidade educativa associada.
  • Colocar a biblioteca como facilitador do trabalho dos alunos, nomeadamente no auxílio aos curricula escolares
  • Integrar a avaliação da escola e dos seus objectivos
  • A biblioteca como produtora de saber

A biblioteca e o PTE devem estabelecer um relacionamento mais aproximado ao nível da produção e disponibilização de conteúdos. Dessa forma se pode estabelecer o desenvolvimento das competências pedagógicas dos alunos associadas aos conteúdos e serviços tecnológicos necessários ao sucesso dos alunos
Em termos práticos será o estabelecimento de um triângulo de trabalho entre o PNL, PTE e RBE em que a biblioteca actua enquanto infraestrutura como um suporte físico.


Ficaram ainda alguns alertas:
  • Não é possível desenvolver literacias de forma amadora: temos de ser profissionais na acção. Isto implica estudo e trabalho.
  • A implementação do modelo de auto-avaliação de bibliotecas escolares decorre do próprio investimento em bibliotecas escolares e tem de estar ligado a instrumentos de avaliação. Contudo isso não pode limitar a acção do professor bibliotecário com os alunos.

Após esta intervenção, foi aberto um período de questões dominado pelas questões ligadas à implementação das novas redes informáticas nas escolas e ao modelo de auto-avaliação de bibliotecas.
A terminar decorreu ainda uma apresentação a cargo da Drª Manuela Silva da RBE

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